Policiais civis da 24ª DP (Piedade) e da Coordenadoria de Fiscalização de Armas e Explosivos (CFAE), em ação conjunta com agentes do Núcleo de Operações Especiais da Polícia Rodoviária Federal e policiais militares, prenderam, nesta sexta-feira (19/09), cinco criminosos e apreenderam três pistolas e dois veículos, no bairro Pilar, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

A ação aconteceu após trabalho de investigação e ações de inteligência, que identificaram os integrantes de uma dos principais grupos de assaltantes de veículos e cargas que atuam em diversos municípios da Baixada Fluminense e em bairros do Rio de Janeiro.

As investigações apontaram que os criminosos, todos ligados a facção criminosa Terceiro Comando Puro da comunidade Barro Vermelho, em Belford Roxo e praticavam crimes com uso de armas de fogo e violência, sendo responsáveis por diversos assaltos.

Durante a ação, ficou constatado que um dos presos estava evadido do sistema prisional desde o mês passado e possuía um mandado de prisão pendente. Além disso, ele e mais dois criminosos possuem passagens por tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e associação para o tráfico. Um deles, ainda, foi preso em 2023, e declarou ser segurança de um homem apontado como chefe do tráfico de drogas na comunidade Barro Vermelho.

Todos os capturados foram conduzidos à delegacia e responderão pelos crimes de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, associação criminosa.

As investigações prosseguem para identificar e responsabilizar todos os integrantes da quadrilha.

A ação faz parte da segunda fase da “Operação Torniquete”, que tem como objetivo reprimir roubo, furto e receptação de cargas e de veículos, delitos que financiam as atividades das facções criminosas, suas disputas territoriais e ainda garantem pagamentos a familiares de faccionados, estejam eles detidos ou em liberdade. Desde setembro de 2024, já são mais de 620 presos, além de cargas e veículos recuperados, avaliados em mais de R$ 41 milhões. As ações são contínuas e já ultrapassam R$ 70 milhões em bloqueio de bens e valores.